Por Carlos Santos
Há forte possibilidade do clã Rosado sair mais destroçado em 2018 do que ocorreu, eleitoralmente, em 2014. A candidatura de Kadu Ciarlini (PP) a vice de Carlos Eduardo Alves (PDT) e o projeto de reeleição de Beto Rosado (PP) à Câmara Federal estão seriamente ameaçados.
Existe a “viabilidade” de novo mandato para Larissa Rosado (PSDB) à Assembleia Legislativa, o que não foi possível em 2014. Ela está no páreo.
A prefeita Rosalba Ciarlini abraçará sua candidatura com fervor messiânico na reta final, se tudo o mais estiver perdido? Provavelmente, não. Corre o perigo, assim, de se transformar em peça acessória do grupo da própria deputada Larissa e de sua mãe e vereadora Sandra Rosado (PSDB), ex-adversárias históricas.
Larissa Rosado não é unanimidade no grupo de Rosalba, mãe de Kadu. A frágil união Rosado não resiste à realidade dos fatos, em superficial observação do que ocorre na campanha em andamento.
A candidatura da vereadora natalense licenciada Nina Souza (PDT) recebe “ajuda” considerável do Palácio da Resistência (sede da municipalidade), mesma faixa de disputa de Larissa. Em troca, Nina e o esquema de Carlos Eduardo dão uma força a Beto Rosado em Natal.
O ex-deputado federal Betinho Rosado (PP), pai de Beto, sequer esconde essa preferência. Defendeu voto para a vereadora natalense em pleno Sítio Cantópolis em Mossoró, à noite do dia 17 do mês passado, início da campanha eleitoral (veja
AQUI). Larissa Rosado e Sandra estavam lá.
Apêndices do esquema da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) desde as eleições municipais de 2016, após cerca de 30 anos de embates eleitorais, Larissa e Sandra sabem que o pleito atual é vencer ou vencer.
Se Larissa não tiver uma votação superlativa em Mossoró, com suporte do rosalbismo e da máquina municipal, fenecerá. Com ela, seu grupo. Restará tão somente o mandato da mãe vereadora.
Rosalba, sem a reeleição de Beto e a eleição de Kadu, terá o próprio mandato como último bastião rosalbista.
É, não está fácil!
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