O Tribunal de Justiça e o Ministério Público há muito caminham em rumos opostos aos da sociedade Potiguar.
Quem não lembra das sobras orçamentárias que Claudio Santos tentou devolver e foi impedido ?
Quase 800 milhões economizados pelo Tribunal de Justiça e que poderiam ter retornado aos cofres do Executivo, poder arrecadador e que vem sofrendo há meses com a falta de recursos até para pagar o funcionalismo.
No ápice da crise, qual foi a atitude do Tribunal de Justiça, através do presidente Expedito Ferreira ?
Para não devolver as sobras orçamentárias ao Poder Executivo, Expedito utilizou os recursos para pagar auxílio moradia retroativo aos magistrados. Atitude mesquinha e corporativista de uma classe que pouco tem de sacrificado na crise pela qual o Estado passa.
Assim como o TJ, o Ministério Público e Assembleia Legislativa também não se sacrificaram.
No início do ano, o Poder Legislativo do Estado adquiriu e doou ambulâncias e viaturas para o governo e várias Prefeituras. As aquisições foram feitas através das sobras orçamentárias e utilizadas para fortalecer as bases políticas dos deputados.
Se houvesse boa vontade do presidente, medidas austeras poderiam ter sido tomadas e as sobras orçamentárias seriam devolvidas aos cofres Estaduais.
O Poder Legislativo Estadual conta hoje com cerca de 2 mil funcionários, e a sociedade tem conhecimento de que esse número é várias vezes maior do que o necessário para o bom funcionamento do Poder.
Enquanto o Governo do Rio Grande do Norte paga sozinho a conta da crise, os demais poderes do Estado vivem em céu de brigadeiro.
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