A classe política e todos aqueles que acompanham o cenário político do Rio Grande do Norte sabe onde parlamentar A ou B tem influência quando é ligado ao governo.
No governo de Rosalba Ciarlini, após o rompimento dela com o então vice-governador Robinson Faria, o diretor do IDEMA Marcelo Toscano foi exonerado e o órgão passou a ser comandado pelo grupo político de Ricardo Motta, então presidente da Assembleia Legislativa. Para a missão Ricardo designou o cunhado Jamir Fernandes. Gutson Reinaldo, acabou caindo por lá também.
Com a deflagração da Operação Candeeiro, Gutson, então diretor administrativo, foi preso sob acusações de desvio de dinheiro e de operar para Ricardo.
Com um imenso patrimônio descoberto pelo MP, Gutson se viu encurralado e firmou acordo delação premiada.
Entregou todo mundo que ele tinha como cúmplices no esquema.
O Ministério Público denunciou o deputado Ricardo Motta e a Justiça recebeu a denúncia.
O que me faz relembrar todos esses fatos?
Quase que mensalmente "vazam" trechos da delação firmada pelo ex-diretor administrativo do IDEMA. A imprensa cumpre seu papel de divulgar, mesmo que lá na frente o delator não consiga provar tudo o que disse.
Todo cuidado é pouco ao expor pessoas sem que os fatos estejam nítidos.
Nas terras de Poti já vimos pessoas serem acusadas por delatores e ao fim do processo nada ficou comprovado.
Isso vale para o caso em questão e todos os outros.
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